sábado, 27 de fevereiro de 2016

É curiosa essa história de se apaixonar. O quanto ela te toma dia e noite, noite e dia, e quando você vê, toma mais necessidade que respirar, afinal, qual a graça de respirar sem a paixão? Se fosse em outro tempos, eu me voluntaria a dizer não. Mas veja bem, eu fui assaltada. Um assalto indireto e completamente certeiro, onde não houveram tiros à queima roupa, ordens ou situações de ameaças. Um furto. Furtaram-me as conclusões, as expectativas, as precipitações, os pensamentos, a mente e, enfim, furtaram-me o coração. E o engraçado é que não me sinto oca. Sinto-me completamente preenchida. É porque quem me furtou tudo, esqueceu-se de me furtar você.

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